quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Dinheiro e amor: eles andam de mãos dadas?

Berenice de Lara*


            Uma das situações que as pessoas mais criticam, é aquela em que uma pessoa sem muitas condições financeiras se casa com alguém  rico e poderoso.  O fato quase sempre é visto como um jogo de interesses, como “impossível” de existir ali um afeto verdadeiro.

         Nossa visão preconceituosa estabelece os limites do que pode ou não estar acontecendo entre aquele casal.

         No entanto, se pensarmos primeiramente nas situações de vida que geram tensão, angústia, tristeza, por vezes desespero, e imaginarmos que alguém tem a condição quase “mágica” de eliminar esses estados emocionais negativos do nosso dia a dia, talvez possamos entender um sentimento natural de gratidão da pessoa que encontra um parceiro que lhe concede esse benefício.

         Sejamos sensatos: quem não gostaria de se livrar do peso de algumas angústias existenciais – entre elas o ter que se levantar a cada dia e pensar em como vai ganhar o seu sustento?

         Pode parecer uma postura cínica, mas procuro apenas ser realista. Vamos momentaneamente nos colocar no lugar desse “outro” a quem falta muitas coisas.

         Você pode abrir os olhos na manhã ensolarada e curtir um pouco sua cama, os lençóis macios, organizar mentalmente seu dia de trabalho (lembre-se que os ricos também trabalham – e como) e então tomar uma ducha, se trocar e ir de carro para cumprir seus afazeres.

Ou você pode nem perceber essa dádiva, mas ter como primeiro pensamento que você tem que ser rápida para não perder o ônibus, ou pegar o carro e deixar a criança na creche antes de ir para o trabalho, que precisa passar  no banco na hora do almoço e nem sabe qual o saldo disponível para chegar ao final do mês...

São realidades que co-existem, entre variações do mesmo tema. O mundo é um caldeirão de pensamentos de preocupação fervendo todo o tempo.

Por uma razão qualquer, um casal se aproxima. Talvez ela tenha algo que chama a atenção dele, como a juventude, beleza, alegria de viver, qualquer coisa que ele sente que lhe falta. E ele, mais maduro na maior parte das vezes, tem segurança, estabilidade financeira, possibilidades diferentes daquela que ela vivencia.  Veja, embora eu esteja colocando a situação como mulher desprovida/homem provedor, a situação naturalmente pode ser inversa.

Não há garantia de que vá dar certo esse arranjo – porque, de resto, nada na vida vem com certificado de garantia. Mas é um acordo que pode valer, se consolidar em bases verdadeiras, de respeito mútuo, gratidão que pode evoluir para um companheirismo,  cumplicidade e amor, se as pessoas não forem imediatistas.

Penso que uma das maiores dificuldades que enfrentamos hoje em dia é nosso desejo de felicidade instantânea. Isto sim é ilusório. A felicidade é construída em cima de pequenas coisas, não vem pronta em bloco.

         Para se fortalecer, ela pede um olhar mais abrangente sobre o que é significativo ou não. Ter dinheiro em si não é significativo. Ter as condições emocionais que o dinheiro pode proporcionar, é.

         Anos atrás conheci uma garota, herdeira de uma grande empresa de bebidas muito conhecida no país. Seu pai tinha acabado de falecer e ela começou a namorar o filho da sua cabeleireira. Se apaixonaram e eventualmente se casaram. Ela era uma garota nascida rica, de aparência e conduta bem discreta. Ele era um rapaz extremamente bonito e desenvolto, de origem bem mais simples. Ambos tinham mais ou menos a mesma idade, no meio dos 20 anos.

         Ela me contou então que no começo do casamento, ele acordava à noite falando nas possibilidades de lidar com o dinheiro, agora sob gerenciamento dele. Para dormir melhor, ela deixou ao lado da cabeceira da cama uma calculadora e pediu que ele anotasse suas idéias e cálculos financeiros para discutirem de manhã...

         Até onde me lembro e convivi com eles, eles eram felizes.

         Claro que muitos, preconceituosamente, diziam que  ele dera o “golpe do baú”. No entanto, o que sei é que eram felizes naquele momento com suas escolhas.

         A minha proposta é que, quando você se pegar julgando as escolhas de vida do outro, tome 7 gotas de essência floral de Berilo três vezes por dia, durante uma semana, para se libertar das idéias pré-concebidas a respeito. Viva e deixe viver.

E para quem tem um sentimento constante de que falta algo em sua vida – seja amor, dinheiro, atenção, o que for – experimente a mudança que vai perceber, se tomar gotinhas da essência de Topázio. Você entra na vibração da abundância divina, sem o peso da falta constante, podendo atrair o melhor para você.

Você vai ver a vida com mais amor no coração, depois disto.

Beleza que salva e destroi.

Berenice de Lara



            No conto de fadas “Branca de Neve”, há um momento crucial e que se resolve em uma frase, quando o caçador está prestes a matá-la, a mando da madrasta. A frase é a seguinte: ...”Branca de Neve era tão bonita que o caçador teve pena dela ...” e a deixa fugir pela floresta, em vez de matá-la. Em seu lugar, mata um javali, retira os pulmões e fígado e leva-os à madrasta, que os come, julgando ser de Branca de Neve.

            Assim é no original da história narrada pelos Irmãos Grimm. Ele não a deixa livre por ser uma criança indefesa, por lealdade ao seu pai, o rei, ou por conflitos de consciência. Ele a deixa livre porque ela é bela.

Embora mais chocante do que a versão resumida a que estamos acostumados a ver no cinema, esta história nos remete a uma questão que não é moderna, como às vezes pensamos. É tão importante assim ser bonita? E quais as conseqüências de uma e outra coisa: ser bela ou não?

            A maneira como a pessoa se vê, se percebe, vai refletir na sua forma de estar no mundo. Uma boa auto estima é algo a que todos temos direito – e isto sim é fundamental, mais do que a beleza – porque vai até mesmo deixar a pessoa mais bonita.

            Aí voltamos ao conto de fadas: a madrasta não tinha feito terapia!

            O conto não diz que ela fosse feia. Pelo contrário, “era a mais bela”, até o desabrochar de Branca de Neve. Era bela ainda, segundo O Espelho, apenas menos do que a juventude da enteada.

            Esses personagens poderiam ser ajudados com algumas essências de cristais, reequilibradoras de nossas energias e emoções, como uma “terapia líquida”.

            Pensando na madrasta que não se conforma com o fato de que envelhecer é do processo da vida, eu faria uma fórmula que tivesse as seguintes essências de cristais:

Quartzo Azul, para ela ficar mais tranqüila com relação à sua idade. A essência ajuda a pessoa a se sentir bela, pelo que é.
F-3 Rejuvenescimento, para realmente trazer um novo viço à pele, ajudando na renovação celular e dando um brilho à alma, que se reflete no corpo.
F-10 – Auto Estima – talvez estivesse se sentindo insegura com relação ao rei, nessa fase de transição para a idade madura. Aliás, a briga oculta na história, devidamente analisada, é pelo amor do rei...
F-5 – Carisma, Sensualidade – um pouco mais de sensualidade pode fazer falta para um relacionamento. Ela poderia se sentir mais atraente...Isto resolvido, poderia parar de se preocupar com o que não é realmente importante.
F-13 – Woman – na menopausa ocorre uma série de modificações no campo hormonal, que as essências podem ajudar a harmonizar. Quem sabe ela tivesse mandado matar a enteada durante uma crise de TPM? Se tomasse esta fórmula, não passaria pelos dissabores desse período, como irritação, inchaço, cólicas, etc..

Para Branca de Neve, seria necessário fortalecê-la. Uma fórmula que seria indicada para ela deveria ter, por exemplo:
Fórmula Branca de Neve – do Kit Contos de Fadas – os dois lados da moeda se completam. Ela poderia entender melhor a problemática acontecendo dentro de casa, digo, do castelo. Talvez inconscientemente, ela estivesse disputando o lugar da rainha perante o pai. Às vezes as enteadas fazem isto...
Pedra da Lua -  sempre que há um conflito entre mãe e filha, esta essência ajuda a clarear as questões, harmonizando a relação. Também trabalha o lado sombra, aquilo que o indivíduo não percebe sobre si mesmo, que pode estar lhe causando dificuldades.

Eu diria que o rei precisaria assumir mais o seu lugar. Me parece um pai bastante ausente. Eu daria Crisocola para ele estar mais presente na relação pai-filha, da maneira correta, Pirita, para enxergar com quem estava lidando e Fuchsita, para colocar limites nas situações com firmeza. Enfim colocar ordem na casa. Afinal, não é o rei?

Da disputa para ver quem é a mais bela, surge uma série de questões que estão por baixo do tema. O trabalho da terapia floral é ajudar a clarear o que estava preso no inconsciente, para que possa ser resolvido.

            Vale sempre lembrar que o conceito de beleza é subjetivo: o que eu acho lindo, pode parecer banal para outro e vice-versa.

Tomar atitudes destrutivas por inveja da beleza pode levar à própria destruição – o que acontece com a rainha no final da história. Melhor seria se ela tivesse tomado a essência de Crisoprásio para superar esse sentimento que faz tão mal. Mas aí, não teria havido a história...


Berenice de Lara – Psicóloga, especialista em Terapia de Família pelo Istituto della Famiglia, Milão-Itália, pós-graduada pela UERJ em Terapia Floral, pesquisadora do sistema Dharma de Essências Vibracionais.

Tels. (14) 3221-0303 / 9171-9898

Atenção! Aqui e agora!

                                                                                                           Berenice de Lara *

Todos sabemos que o planeta está sendo chamado a sustentar um novo padrão de energia atualmente. Terminamos o ciclo iniciado em 1898, segundo os ocultistas, quando a espiritualidade  encerrou a fase de tutela da humanidade, convidando o ser humano a desenvolver mecanismos para andar com seus próprios pés, a se empenhar mais em sua evolução.

Neste momento, um outro portal se abre. As energias estão sendo trabalhadas de outra maneira, mais sutis e dinâmicas.

Mudanças de  paradigmas são sempre difíceis e, por isso mesmo, assistimos uma sensação de atordoamento generalizado. Primeiro, pela ilusão de que o tempo está passando mais depressa. E também por estarmos experimentando lapsos de memória e  alguma dificuldade de viver o aqui e agora.

Esses três fatores, sem dúvida, acabam afetando o coletivo e agravando a  sensação geral de desorientação.
As pessoas que, digamos, ainda estão adormecidas e trabalham em um nível mínimo de consciência interior,  naturalmente sofrem menos.
Mas os que de alguma forma já acordaram, estão vivendo sensações importantes e que devem ser aproveitadas.

O uso de Essências de Cristais pode ajudar a harmonizar e capacitar o ser humano a vivenciar essa nova realidade.
E  porque cristais? Bem, o mineral foi o primeiro estágio energético emanado e sua essência tem como principal propriedade a busca de aspectos mais profundos da nossa alma, registros arcaicos que necessitam de revisão, além de dar  sustentação para as mudanças necessárias.

A abertura desse novo portal está aguçando mais nossa percepção para tudo o
que acontece à nossa volta. Também ficamos com a impressão de que o tempo está passando depressa demais, causando a angústia de não se conseguir realizar tudo o que é necessário no tempo certo.

Com o uso da fórmula 16 – Alinhamento do Tempo – Dharma, que reúne as
propriedades de minerais e metais, como Abalone, Âmbar, Damburita, Diopsita, Larimar,  Morganita, Ouro entre outros, recupera-se a capacidade de vivenciar cada momento de maneira tranquila. A fórmula foi criada baseada em aspectos da Ressonância Schumann.
Esse novo momento também está afetando diretamente nossa memória recente. Vive-se a sensação de estar se esquecendo de coisas muito simples, como nome de um amigo próximo, o número de seu próprio telefone,  etc..
Aqui recorremos às propriedades de 12 minerais (como âmbar, turmalina negra e malaquita) e de  5 essências florais que foram sintetizados na F4 Aprendizado e Memória, para estimular a memória e a atenção concentrada, além do ajuste de foco e capacidade de síntese.

A mudança de referenciais também traz a sensação de se ter perdido o chão. .A essência de Quartzo Cristal traz foco no direcionamento da vida porque regula todos os chakras, entre outros aspectos. 

O importante é que a pessoa consiga realmente vivenciar o aqui e agora, para se sentir mais ajustada ao que lhe é solicitado pela espiritualidade.

*** Sintonizadora e pesquisadora do Sistema Dharma de Essências de Cristais, autora dos livros “Elixires de Cristais” e “A Cozinha dos Alquimistas”. Psicóloga com especialização em Terapia Familiar e Hipnose Ericksoniana.